quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Poesias de Renato Vital


Não é duro como rapadura, mas também não é mole como gelatina.

As vezes dói, corrói, como ácido que cai na pele e desintegra os ossos.

Mas também toca, carinha, faz carícias nos corações bons e sinceros.

Pode ser uma doce serenata pra uma bela princesa encantada.

Ou uma blasfemia, contra gente desaforada.

Pode ser RAP, Soul, Funk ( não o carioca), Reggae, MPB, Rock, mas também pode ser apenas uma música lida e escrita.

Mais que letras e palavras, sentimentos de um louco que não aceita ser dopado e jogado no hospício da ignorância. ( Tratamentos com choque, pancadas e outras agressões também não resolvem).

Palavras que sangram, que sabem que vão ser pouco lidas e pouco assistidas, a novela das oito com certeza sempre dará mais ibope. ( Os guerreiros só viram heróis quando morrem).

Atire em mim se eu estiver correto, atire também se eu estiver errado, mas o tiro que sai do seu revólver de insultos ( ou de balas mesmo) um dia também atingiram você.

Se não vai fazer melhor, não de opiniões superfluas, se faz melhor, me ensine como fazer, se não sabe fazer, vem comigo na simpatia e na humildade que eu te ensino.

Se quer me julgar, vira juiz, faz uma faculdade, mestrado, doutorado e bacharelado, mas isso ainda não é certeza que eu sentirei justiça em suas palavras.

E o mais importante: não faça discursos que sejam mais pesados que suas ações e atitudes, você pode não comporta-los ( experiência própria).


Obrigado e volte sempre, minhas poesias, músicas e textos são pra vocês. Usem e abusem dos meus versos de encantos e desencantos, desejos e ambições, justiças e injustiças, cifrões e devassões.


ps: um gesto de carinho e amor com o próximo não dói, o que dói é que não seja mútuo.

Um comentário:

  1. Olá, Menino!
    Muito boa a poesia!
    "ps: um gesto de carinho e amor com o próximo não dói, o que dói é que não seja mútuo."
    Concordo plenamente.
    bjs!
    De Lourdes

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